sexta-feira, 23 de outubro de 2009

11º Encontro Gestar II - 22 / 10 / 09

A décima primeira oficina do Gestar II aconteceu na Escola Municipal Doutor João Batista de Resende, em Santana de Cataguases. Estudamos as Unidades 5 e 6 da TP2 - Análise Linguística e Análise Litarária.

Antes do início dos trabalhos, ouvimos a música Quando o sol bater na janela do teu quarto, de Renato Russo, para reflexão.


Quando o sol bater na janela do teu quarto
Lembra e vê que o caminho é um só.
Por que esperar se podemos começar tudo de novo
Agora mesmo
A humanidade é desumana
Mas ainda temos chance
O Sol nasce pra todos
Só não sabe quem não quer.
Quando o sol bater na janela do teu quarto
Lembra e vê que o caminho é um só.
Até bem pouco tempo atrás
Poderíamos mudar o mundo
Quem roubou nossa coragem?
Tudo é dor
E toda dor vem do desejo de não sentirmos dor.
Quando o sol bater na janela do teu quarto
Lembra e vê que o caminho é um só.

1º momento: Os professores cursistas relataram a experiência com os alunos acerca da lição de casa do avançando na prática.

2º momento: Discutimos a importância da Gramática e seus vários sentidos.

A Frase e sua organização

Definindo nosso ponto de chegada:

As discussões e atividades propostas:

1- Conceituar e identificar a frase;

2- Estabelecer a diferença entre frase, período e oração;

3- Identificar a pertinência das diferentes organizações da frase e do período em cada texto.

3º momento: Lemos e discutimos um trecho inicial do conto Parceria, de Stela Maris Rezende. Uma narrativa criada por bilhetes, escritos durante as aulas, por duas adolescentes. Seção 1, unidade 6, págs 46 e 47.

4º momento: Diversas atividades sobre Frase, Período e Oração foram realizadas.











4º momento: Foi solicitado como tarefa de casa aplicar uma das sugestões do avançando na prática das Unidades 5 e 6.


Momento Descontração: Professores felizes com o Gestar II!


Avançando na Prática

Trabalho desenvolvido pelas Professoras Cursistas Cleuza Baêsso, Darlene Oliveira, Flávia Calais, Jaqueline Rezende e Maria Gilda na Escola Municipal Afonso Alves Pereira, em São Sebastião da Vargem Alegre. TP2 - Análise Linguística e Análise Literária.




terça-feira, 29 de setembro de 2009

10º Encontro Gestar II - 08 / 10 / 09

A décima oficina do Gestar II aconteceu na Escola Municipal Doutor Justino Pereira, em Miraí. Estudamos as Unidades 3 e 4 da TP1 - Linguagem e Cultura. Antes do início dos trabalhos, ouvimos a música A Paz, do Grupo Roupa Nova, para reflexão.
É preciso pensar um pouco nas pessoas que ainda vêm... nas crianças.
A gente tem que arrumar um jeito de deixar pra eles um lugar melhor.
Para os nossos filhos e para os filhos de nossos filhos.
Pense bem!
Deve haver um lugar dentro do seu coração
Onde a paz brilhe mais que uma lembrança
Sem a luz que ela traz já nem se consegue mais encontrar o caminho da esperança
Sinta, chega o tempo de enxugar o pranto dos homens
Se fazendo irmão, estendendo a mão
Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a Terra inteira feliz
Se você for capaz de soltar a sua voz
Pelo ar, como prece de criança
Deve então começar outros vão te acompanhar
E cantar com harmonia e esperança
Deixe que esse canto lave o pranto do mundo
Pra trazer perdão, dividir o pão.
Quanta dor e sofrimento em volta a gente ainda tem,
pra manter a fé e o sonho dos que ainda vêm.
A lição que o futuro vem da alma e do coração,
pra buscar a paz, não olhar pra trás com amor.
Se você começar outros vão te acompanhar
E cantar com harmonia e esperança.

1º momento: Os professores cursistas relataram a experiência com os alunos acerca da lição de casa do avançando na prática.

2º momento: Discutimos a importância do texto como centro das experiências no ensino da língua.

3º momento: Os cursistas foram divididos em grupos. Cada grupo ficou responsável por escolher e estudar uma das seções das unidades 3 e 4 da TP1. Depois foi realizado uma discussão sobre a seção escolhida.

4º momento: Foi solicitado como tarefa de casa aplicar uma das sugestões do avançando na prática das Unidades 3 e 4.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Avançando na Prática

Trabalho desenvolvido pela Professora Cursista Marisa Lage Pires Vanni Gomes na Escola Municipal Doutor João Batista de Resende, em Santana de Cataguases. TP2 - Análise Linguística e Análise Literária.




sábado, 26 de setembro de 2009

Dicionário Linguístico - Minas Gerais

Antisdonte: Em algumas regiões de Minas pronuncia-se ANSDIONTI. O mesmo que “antes de ontem”. “Antisdonte eu vi a Lindalva. Tava uma beleza, a minina”.

Arreda: Verbo na forma imperativa. Semelhante a “sai”. “Arreda prá lá, sô!”

Belzont: Capital das Minas Gerais.

Beraba e Berlândia: Cidades famosas do Triângulo Mineiro.

Cadiquê: Na forma erudita, CAUSDIQUÊ. O mesmo que “por causa de quê”. É minerim tentanu intendê o pruquê d’arguma coisa. “Pu cadiquê cê num vai?”

Cadisopô: Caixa de isopor.

Conforfô: Conforme for. “Conforfô, eu vô.”

Dendapia: Dentro da pia. “Muié, o galo tá dendapia”.

Dendufornu: Dentro do forno.

Deusdi: O mesmo que “desde”. “Eu sou magrilim deusdi mininu!”

Deusdiqui: Desde que. “Eu sou magrilim deusdiqui eu era muleque!"

Dôdistombagu: Dor de estômago.

Doidimais: Doido demais.

Embadapia: Embaixo da pia. “Muié, as garrafa tá embadapia”.

Émezzz: É mesmo. Expressão usada quando o mineiro fica admirado com algo que lhe contaram ou para confirmar alguma coisa. “Émezzz?”

Intorná: Derramar. “O leite tá ferveno e vai intorná.”

Iscodidenti: Escova de dente.

kidicarni: kilo de carne.

Lidileite: Litro de leite.

Magrilim: Indivíduo muito magro.

Mastumate: Massa de tomate.

Minerim: Nascido em Minas Gerais. “Pessoa duistadiminass”.

Negocim: Qualquer coisa que o mineiro acha pequeno. “Eu num tava veno esses negocim”.

Nemez?: O mesmo que “não é mesmo?”. Expressão usada pelo mineiro quando quer que você concorde com as ideias dele. “O dia tá bunitu, nemez?”

Nimim: O mesmo que “em mim”. “Cruz credo, cê vive agarradu nimim!”

Oiaí: Olha aí. “Oiaí oquiocê feiz!”

Once vai?: O mesmo que “Pra onde você vai?”

Oncotô?: Expressão de dúvida. Empregada constantemente quando o mineiro vai ao Rio de Janeiro ou a São Paulo. “Qui rua é essa? Oncotô?”

Onquié?: O mesmo que “Onde é que é?”. Expressão usada para se informar de uma localização. “Aqui, moço, onquié o Mineirão?”

Ó procevê!: Expressão usada pelo mineiro para manifestar admiração. “O ladrão entrô pela janela! Ó procevê!”

Prõnóistãmuínu: Para onde nós estamos indo?.

Ostrudia: O mesmo que “outro dia”. Variações: ASTRUDIA; ISTRUDIA. “Ostrudia nóis vai!”

Pelejanu: O mesmo que tentando resolver, solucionar. “To pelejanu cum esse troço né di hoje”.

pincumel: Pinga com mel.

Pópôpó?: A mineira de perguntar se pode pôr o pó (ao fazer café).

Pópôpoquin: Resposta afirmativa de responder: Pode pôr um pouquinho.

Pondiôns: Ponto de ônibus.

Prestenção: Preste atenção. “Prestenção na aula, mininu!”

Proncovô?: O mesmo que “Pra onde que eu vou?”. Usada quando o mineiro quer saber que rumo tomar.

Quainaora: Quase na hora. Expressão que indica que o mineiro está ficando atrasado. “Anda, muié, tá quainaora da missa!”

Quiném: Advérbio de comparação. “É bunita qui dói. Quiném a mãe!”

Quidicarne: Quilo de carne. Medida empregada na comercialização de carne. “Aqui, moço, mi dá um quidicarne moída!”

Sapassado: Sábado Passado.

Sessetembro: Dia em que se comemora a Independência do Brasil.

Tidiguerra: Tiro de guerra.

Tissodaí: Tira isso daí.

Tradaporta: Atrás da porta. “Si a visita num disconfia qui tá na hora dimbora, põe a vassora tradaporta que ela toma o rumo di casa”.

Trem: Palavra que não designa apenas meio de transporte; é usada pelo mineiro para fazer referência a qualquer coisa. “Já lavô us trem?”; “Eu comi uns trem"; "Vamo lá tomar uns trem?"; “Qui trem é esse atrás docê?”.

Troço: O mesmo que trem. “Vai arrumá a casa qui ocê dexou os troço tudo bagunçado”.

Uai: Uai é uai, uai sô!



Sapassado era sessetembro, taveu na cuzinha tumando uma pincumel e cuzinhando um kidicarne cumastumate pra fazê uma macarronada cum galinhassada. Quascaí de susto quanduvi um barui vinde denduforno parecenum tidiguerra. A receita mandopô midipipoca denda galinha prassá. O forno isquentô, o mistorô e o fiofó da galinhispludiu!...Nossinhora!...fiquei branco quinein um litileite. Foi um trem doidimais! Quascaí dendapia! Fiquei sensabê doncovim, noncotô e proncovô. Ópcevê quilocura! Grazadeus ninguém semaxucô!!!"